sábado, 30 de abril de 2011







“Pois é, te amo mesmo… talvez pra sempre. Mas nem por isso eu deixo de ser feliz ou viver minha vida.
Te amo de todas as maneiras possíveis. Sem pressa, como se só saber que você existe já me bastasse. Sem peito, como se só existisse você no mundo e eu pudesse morrer sem o seu ar.
E, por fim, te amo até sem amor, como se isso tudo fosse tão grande, tão grande, tão absurdo, que quase não é. Eu te amo de um jeito tão impossível que é como se eu nem te amasse.
E aí eu desencano desse amor, de tanto que eu encano. Pois ninguém acredita na gente, nem você.
Mas eu te amo também do jeito mais óbvio de todos: eu te amo burra. Estúpida. Cega.
E eu acredito na gente. Sabe, não é um sentimento egoísta e muito menos possessivo. 
É apenas uma saudadezinha. Gostosa, tranqüila, bonita, saudável, de longe. E, quem diria: leve...
“Porque você não faz parte da minha vida e eu não me importo mais com isso, já tinha me curado do vício de falarsobre você e de pensar em você.

Mas depois que sonhei com você, sonho esse que estou quase me convencendo que foi o meu subconsciente, me dizendo que eu não me curei porra nenhuma e que eu amo você de uma maneira incrível e contraditória.”

sexta-feira, 29 de abril de 2011


“Eu quero parar com tudo isso, ele é um menino que não pode acompanhar minha louca linha de raciocínio meio poeta, meio neurótica, meio madura. Eu quero colocar um 
fim neste tormento de desejar tanto quem ainda tem tanto para desejar por aí.”


“Ele pode estar olhando tuas fotos neste exato momento. E daí? Por que não?
Passou-se muito tempo, detalhes se perderam.
Pode ser que ele faça as mesmas coisas que você faz escondida, sem deixar rastro nem pistas.
Talvez, ele passa a mão na barba mal feita e sinta saudade do quanto você gostava disso.
Ou percorra trajetos que eram teus, na tentativa de não deixar que você se disperse das lembranças. As boas.
Por escolha ou fatalidade, pouco importa, ele pode pensar em você. Todos os dias. E, ainda assim, preferir o silêncio.
Ele pode reler teus bilhetes, procurar o teu cheiro em outros cheiros. Ele pode ouvir as tuas músicas, procurar a tua voz em outras vozes.
Quem nos faz falta, acerta o coração como um vento súbito que entra pela janela aberta. Não há escape.
Talvez, ele perceba que você faz falta e diferença, de alguma forma, numa noite fria. Você não sabe.
Ele pode ser o cara com quem passará aquele tão sonhado verão em Paris. Talvez, ele volte. Ou não.”